Vozes Surdas
Pensamentos que o tempo não vai apagar...
sexta-feira, 26 de abril de 2019
quinta-feira, 25 de abril de 2019
A Mentira
Houve um dia um silêncio
Um silêncio ensurdecedor
Que rebentou com o sonho
Um sonho ausente de dor
Um silêncio ensurdecedor
Que rebentou com o sonho
Um sonho ausente de dor
Houve um dia a esperança
Um desejo avassalador
Que despiu dois corpos suados
Abraçados em tão pouco amor
Um desejo avassalador
Que despiu dois corpos suados
Abraçados em tão pouco amor
Houve um dia a mentira
A mentira que enverdeceu
Ao calor de um lume apagado
Apagado sem querer o que escolheu
Ao calor de um lume apagado
Apagado sem querer o que escolheu
Houve um dia o despertar
O tom do dia seguinte pela manhã
A verdade e o sonho já era
A verdade da Mentira será
A mentira é a verdade do dia de amanhã!
CFonseca
A verdade e o sonho já era
A verdade da Mentira será
A mentira é a verdade do dia de amanhã!
CFonseca
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Pensamento do dia...
Receio o dia em que cair dentro de mim e nada encontre...
Enquanto existir uma "história",... essa "história",... a minha "HISTÓRIA"...
...nunca, mas nunca me irei sentir... vazio!!!
CF
Enquanto existir uma "história",... essa "história",... a minha "HISTÓRIA"...
...nunca, mas nunca me irei sentir... vazio!!!
CF
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Tu e a escrita...
Sentado sem saber o que escrever
Deixo os dedos escorregarem pelo teclado
Como se do teu corpo se tratasse
Tento aos pouco descrever
E de olhos fechados sigo, imaginando
O fogo que arde sem se ver
A saudade de nunca te ter visto e sentir
A vontade de um dia encontrar
A queimadura de uma noite passada ao teu lado
Sonho
Acordado e revejo
Numa história um segmento
De um filme ultrapassado
Vivo
Sem sonhar com o infinito
Acordo no que idealizo
Formas de ventos passados
Regresso a esse meu teclado
Ao teu corpo por mim desejado
No infinito saturado
Que não vivi e recordo
Regresso, com o medo de acordar
E voltar a enfrentar
O dilema de uma página por escrever
Quando tanto há a contar... e acabei por esquecer!
CFonseca
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Pensamento do dia...
O querer e não poder
estar a teu lado
faz de mim aquele ser
que pensa estar castigado
não consigo adormecer
e passo o tempo a pensar
como é que eu te hei-de ver
sem te dar a conhecer… o que se está a passar
CF
domingo, 26 de janeiro de 2014
VIVE...
Abraça o tempo que te restar sem que exista amanhã
Ama sem medo de amar sem medo de sentir o ridículo na pele
Salta na carta no selo que diz de onde e para onde quer que vás
Não olhes o passado, vive o presente segue enfrente sem olhar para traz
VIVE...
CF
Ama sem medo de amar sem medo de sentir o ridículo na pele
Salta na carta no selo que diz de onde e para onde quer que vás
Não olhes o passado, vive o presente segue enfrente sem olhar para traz
VIVE...
CF
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Quando...
Quando um
pintor pinta
Um escritor
escreve
Quando um músico
compõe
E a melodia
sai
Com a imagem
que o pintor e escritor criaram…
Faz-se magia…
Quando a voz
entra e conta, cada silaba por cada acorde
Algo nasce
de novo dentro de cada um…
Eu não pinto
mas imagino
Esquecido que
sou descrevo
Escuto a
magia do além
E respiro
cada segundo, segundo o som criado
E respiro cada
segundo por alguém encontrado...
CFonseca
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
...Eu tive que viver...
Que eu tentei escrever
Num papel ainda em branco
O que eu te queria dizer!
Perde o medo de avançar
Esquece agora o depois
Na Saudade e no prazer,
Vive um amor a dois
Não chores mais
Não me quero ver assim
Sorri para a vida
E abraça-a com vontade
Não penses mais
Se o passado é o fim
Escrevo e recordo…
… Com saudade… dessa idade!
Numa noite de Verão
Um sonho realizei
Dança agora S. João
Que nos teus braços entrei
Triste foi o acordar
Triste foi o descobrir
Que nessa história quem chorou
Foi quem sempre te amou
Foi quem sempre um dia quis
Que essa noite acontecesse
Preso a esse meu sentir
E que em nós permanecesse…
A vontade do querer
E conseguir esquecer!
Essa musa foi um sonho
Que eu tive que viver!
CF
sábado, 18 de janeiro de 2014
Depois desse teu Adeus...
O frio que
corre na vidraça
A chuva
canta descoordenada
Calor só
sentado no sofá da sala
Vejo e sinto
a lareira a arder…
Custou-me a
levantar da cama
Abrir os olhos
e morder como quem ama
Segui-te
mulher sem clareira, só com alma
Acabei por me perder…
Vou partir
agora
Vou deixar-te
e ir-me embora
Chove e está
frio lá fora
Tenho que te
dizer adeus
Sei que
voltei tão tarde
Sei que a lenha
já não arde
Resta-me só
a saudade
Depois desse
teu adeus
Resta-me só
a saudade
Depois desse
teu adeus...
CFonseca
O que dizem os meus olhos...
Escrevo a
esperança de um dia encontrar
Em cada
poesia a essência desconhecida do AMOR
Em cada
palavra revelo o sonho de um poeta
Tentar ser, e
fazer acontecer n”A Vida assim o fez…”
Detalho a
saudade na 1ª pessoa
Detalho o
AMOR como um pedaço mim
Vejo e sinto
a esperança no meu filho,
A forma do
meu Deus criada assim.
Sinto o seu
sorriso, sua alegria,
O seu beijo,
abraço e absorvo as suas fantasias
Regresso com
prazer à tenra idade e do sonho…
Em realizar, um dos poucos sonhados
Além da
FELICIDADE e AMOR
Ser PAI,
FILHO e um dia quem sabe até AVÔ
Realizar de um
pequeno escrito o meu livro
Rodeado da
palavra talvez
Em “A Vida
assim o Fez…”
CFonseca
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